Tipificado como residencial do Programa Minha Casa, Minha Vida, financiado pelo Banco do Brasil, foi implantado em uma área de 156.549,65 m² dividida em 17 quadras, parceladas em 500 lotes residenciais (53,12%), áreas verdes (15,18%), áreas institucionais (2,72%) e sistema viário (28,58%). As vias principais são a Avenida Geralda Peixoto – Lei 5338/2014 (Av. 1), a Avenida Laís Katharine Lopes – Lei 5339/2014 (Av. 2) e a Praça Celso Rodrigues do Nascimento – Lei 6516/2022 (Área Verde da Quadra 13). O acesso ao loteamento se faz pela Avenida João Rodrigues da Cunha.
As vias locais possuem leito carroçável com 7,00 m de largura, com
calçadas de 2,50 m de largura de cada lado, sendo que a Avenida Geralda Peixoto
possui duas pistas de 10,00 m de largura cada, com canteiro central de 14,00 m
de largura e calçadas de 3,00 m de largura de cada lado, cuja geometria obedece
aos limites da confrontação da gleba. A Avenida Laís Katharine Lopes possui
leito carroçável de 13,00 m de largura, com calçadas de 3,00 m de largura de
cada lado.
A largura das vias locais (ruas) foi permitida pela lei vigente da época
e definida na emissão das diretrizes do loteamento. A concepção urbanística das
avenidas foi iniciativa do arquiteto e urbanista autor do projeto, para que
pudessem se tornar vias coletoras e estruturadoras do transporte coletivo
público. Num primeiro momento, os empreendedores não queriam, pelos altos
custos, porém entenderam que o loteamento seria um referencial dentro dos de
mesmo tipo. O canteiro central da via principal de entrada ao loteamento foi,
inicialmente, concebido para tornar o seu cartão de visitas com a implantação
de vias de pedestre e o plantio de várias espécies de Ipês [1]
(amarelo, branco, rosa, roxo), trazendo o referencial do nome do loteamento.
A Área Verde da Quadra 4 foi pensada para ser o ponto de integração com
o outro loteamento a ser implantado no entorno, tendo sua área ampliada e
servindo de ponto de encontro, lazer e convivência entre as comunidades ali
criadas.
A Área Verde da Quadra 13 foi concebida naquele espaço geográfico, ponto
central da gleba, para fazer a integração com o Loteamento Portal dos Ipês II,
bem como unir, nessa mesma quadra, as áreas institucionais, que seriam o local
para a construção de Unidade Básica de Saúde, creche, escola e áreas de lazer.
Inicialmente, este Loteamento pertencia ao Bairro Ouro Verde, porém, com
a promulgação da Lei Complementar n° 215/2023, passa a denominar Bairro Ipê.
[1]
“Ipê” ou “y’pê” vem do tupi, que significa “madeira de
casca dura”. Essa árvore é uma espécie
nativa, predominante no nosso bioma Cerrado e produz um espetáculo quando da
sua floração nas cores branca, rosa, roxa, amarela.
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